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Como promover diversidade e inclusão para sua marca através dos games?


JOGO É ENTRETENIMENTO PURO De acordo com a Pesquisa Game Brasil 2023, mais de 145 milhões de brasileiros jogam, sendo que 82% consideram os jogos eletrônicos uma de suas principais formas de diversão. É muita gente! Além disso, o nível de engajamento e atenção nos jogos é altíssimo, além de dar espaço para novas narrativas, e experiências únicas. Portanto, as pessoas prestam muita atenção ao enredo, elementos e marcas ali apresentadas. Se sua marca apoia a diversidade e inclusão, os games são uma excelente forma de transformar Propósito em Ações Práticas .



Um espaço para novas narrativas e experiências

É possível fazer isso através de narrativas envolventes, experiências interativas e oportunidades de engajamento autêntico dos jogadores com temas e histórias das pessoas de biotipos e cores de pele diferentes dos clássicos ocidentais (brancos, claros, castanhos). Isso porque os jogos abrem espaço para contar novas narrativas, promovendo situações em que o jogador possa conhecer a realidade dessa etnia, suas dores, suas alegrias e realidades. A Pesquisa Game Brasil 2023, descobriu que 54% do público gamer se identificam como pretos e pardos e 41% pertence à Classe C.


Ao tecer estratégias para esta temática, sua marca cria oportunidades de conexão e relacionamento através de diversas formas apoiar seus consumidores.

“Games é identificação. Você quer jogar com algo que você se identifica, com que você se conecta. Quando você entende quem é seu público e produz conteúdo pra esse público é muito legal, porque você cria uma conexão muito mais forte nesse sentido”, explica Carlos Silva, coordenador da Pesquisa Game Brasil.


5 ideias práticas para promover diversidade e inclusão através dos Games:

  1. Criar personagens e avatares diversificados: A marca pode criar jogos que permitam aos jogadores criar personagens e avatares que sejam diversos em termos de raça, etnia, gênero, sexualidade, idade, habilidades e aparência. Isso permitirá que os jogadores se identifiquem com os personagens do jogo, independentemente de sua diversidade pessoal, promovendo a inclusão e a representatividade.

  2. Elaborar narrativas inclusivas: Os jogos podem apresentar narrativas inclusivas que abordem questões sociais relevantes, como racismo, preconceito, homofobia, machismo, novas configurações familiares, novas formas de relacionamento, entre outros. Isso pode ser feito através de histórias envolventes e personagens bem desenvolvidos que representem uma variedade de identidades e experiências, promovendo a empatia e a compreensão entre os jogadores.

  3. Permitir customização inclusiva: possibilitando escolher a aparência e as características dos personagens de acordo com suas preferências, de forma inclusiva. Isso pode incluir opções de personalização que abranjam uma ampla gama de características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, formato do corpo, roupas e acessórios, além de opções de gênero, sexualidade e pronome preferido.

  4. Fazer parcerias com organizações e ativistas: A marca pode se associar a organizações e ativistas que trabalham em prol da diversidade e inclusão, para promover conscientização e arrecadar fundos através dos jogos. Isso pode incluir a doação de uma porcentagem das vendas dos jogos para essas organizações, ou a criação de eventos e campanhas específicas para angariar recursos e conscientizar os jogadores sobre questões relacionadas à diversidade e inclusão.

  5. Promover comunidades inclusivas: A marca pode criar e promover comunidades online inclusivas e seguras para os jogadores, onde a diversidade e inclusão sejam valorizadas e incentivadas. Isso pode incluir a implementação de políticas de moderação rigorosas para combater o discurso de ódio, o assédio e a discriminação nos ambientes de jogo, e a promoção de iniciativas de conscientização e educação sobre a importância da diversidade e inclusão nas comunidades de jogadores.Criar narrativas com desafios reais que mostrem o dia a dia, onde seu público se identifica, os problemas do dia a dia.


Além do entretenimento, games oferecem oportunidades de carreira e trabalho.


Os jovens empreendedores, como os desenvolvedores Raquel Motta e Marcos Silva da Afrogames começaram a criar jogos em 2017. Criaram games com narrativas da cultura afro, como Quilombo Dos Palmares e o One beat min, um jogo de batalha de beat box e cultura hip hop.

“A pauta racial veio com mais força, com a necessidade que a gente tinha da nossa vivência particular”, conta Marcos Silva.

O público consumidor de jogos digitais, seja pelo envolvimento ou pelo próprio consumo, é mais propenso a considerar o mundo dos games não só como entretenimento, mas também como oportunidade de emprego e empreendedorismo. Segundo a PGB 2023, 58,3% dos entrevistados acredita que o setor oferece boas oportunidades. Entre as melhores percepções de carreira estão:

  • Criação streaming de conteúdo

  • Publicação e marketing

  • Programação

Piores percepções de carreira: os entrevistados ainda conhecem pouco como funciona e o que fazem essas profissões:

  • Narrativas, histórias ou redação

  • Arquitetura de informação





Uma grande oportunidade para empreender e promover inclusão e diversidade na economia. Levar a voz para o público e fortalecer suas lutas, suas histórias e sonhos.

"Queremos muito que este jogo chegue à todas as comunidades para que as pessoas se enxerguem, percebam a realidade, se sintam representados e principalmente, que as pessoas possam ver nessas histórias a possibilidade de elas serem quem quiserem ser, onde é possível fazer um filme, ser artista, abrir uma empresa" — equipe da Afro Games.


A Afrogames é um estúdio de jogos focado em narrativas afro-brasileiras. Criou o jogo One Beat Min, que representa os personagens com a batida beatbox.

Portanto, pensar em narrativas que promovam a identificação com esta diversidade é fundamental para quem quer dar certo neste mercado.

A PGB Brasil se aprofunda no comportamento, hábito e consumo dos jogos digitais de maneira geral, estudando a fundo:

  1. O comportamento in game, ou seja, o jogador dentro do jogo digital, como gosto do jogador brasileiro em relação à dificuldade, recompensas, temática, mecânicas preferidas e sensações,

  2. O Comportamento do Jogador em relação a Jogar, assistir e Ter os jogos.

  3. O comportamento além dos jogos, quem é ele, o que gosta, hábitos, marcas preferidas, etc.

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